Terça-feira, 21 de Abril de 2009

A China e a “Anti-globalização”

Ni hau a todos, eis-me de volta a este meu blog, deixado em stand-by desde há 3 meses. Tenho andado cansado e as mudanças na minha vida também têm sido muitas o que por vezes me tira o tempo e a vontade de “postar” algo por aqui…

Hoje não pude deixar de o fazer, não consegui, faço este post não apenas como um alerta, como uma informação ao mundo, mas também e principalmente como uma espécie de terapia… para mim próprio…

Não foi a primeira vez, já outras vezes tinha sentido em algumas situações que o facto de ser estrangeiro nestas terras me fecha algumas portas e me barra caminhos desviando-me para locais mais confortáveis e cómodos para os locais mas pela primeira vez senti, com toda a certeza e clarividência que na China também há RACISMO, XENOFOBIA ou talvez um certo SEPARATISMO, uma espécie de “APARTHEID” na versão chinesa. Pela primeira vez senti que me foi barrado o acesso a um local público, a um espectáculo público para o qual eram inclusivamente vendidos bilhetes de ingresso mas não a mim, porquê? Acredito que simplesmente pelo facto de não ter cara oriental, não ser oriental, não ser da mesma “raça”…

O espectáculo de que falo nada tinha de especial, creio, era apenas um espectáculo tradicional de “ópera chinesa” muito comuns nesta altura do ano e, apesar de ter a noção que estes espectáculos encerram muitas vezes cultos de carácter religioso ou de culto aos antepassados nunca pensei que me pudesse ser barrado o acesso a um espectáculo que reafirmo uma vez mais, era público, e em lugar público e do qual tive conhecimento pela publicidade feita nalguns jornais.

Mas, na verdade, percebei que não se destinava a mim, estrangeiro, mas apenas a um grupo mais restrito onde os outsiders não estão incluídos e muito menos são bem-vindos.

Num mundo que se diz cada vez mais global e onde a palavra “globalização” anda na boca de todos parece-me que descobri a maior forma de “anti-globalização” que existe – o RACISMO, a XENOFOBIA e o SEPARATISMO entre culturas…

 

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Sábado, 17 de Janeiro de 2009

A China no seu (melhor) Pior

Huang Yijun, é assim que se chama uma vulgar nonagenária residente em Huangjiaotan, no Sul da China. Nada de especial se passaria com esta senhora de 92 anos de idade não fosse o facto de estar grávida,?! ou melhor, de ter no seu útero um feto sem vida.

 

A descoberta foi feita pelo Dr. Liu Anbin no hospital de Qingshen a quando de uma ecografia efectuada à idosa por esta se queixar de dores de estômago.

 

Mas por mais macabra que esta descoberta possa já parecer, o pior, veio depois, quando questionada acerca do assunto a idosa revelou que não se travava de uma surpresa para ela, pois sabia perfeitamente possuir esse “bebé por nascer” no seu útero desde 1948?!

 

Desde essa altura – revelou – que soube que o meu filho tinha morrido, mas os médicos pediram-me muito dinheiro (cerca de 150€) para o tirar e como eu não tinha, não fiz nada...

 

Assim, ficaram os médicos chineses primeiro, e agora o mundo a saber que esta senhora de 92 anos de idade carrega no seu útero um feto morto à cerca de 60 anos por mera incapacidade de fazer face aos custos para o remover.

 

Por explicar pelo ciência fica o “como é possivel” uma mulher carregar um feto morto dentro do seu corpo durante 60 anos mantendo um estado de saúde invejável.

 

Desde que foi revelada a notícia já correu mundo e hoje mesmo o jornal britânico “The Sun” fará uma reportagem mais alargada sobre o assunto, quem tiver curiosidade compre (se puder) ou passe no site do dito jornal e veja todos os pormenores.

 

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Terça-feira, 27 de Maio de 2008

Governo chinês toma (finalmente) medidas

É verdade, o regime chinês resolveu finalmente tomar medidas (dizem eles) para “ajudar” as famílias enlutadas pelo terramoto de 12 de Maio e réplicas que se vêm seguindo. Mas não se pense que adoptou um qualquer linha de crédito ou alguma ajuda especial para a reconstrução das cidades destruídas. Em vez disso resolveram dirigir-se às pessoas de Sichuan e dar-lhe a “boa nova”, dados os acontecimentos, os governantes chineses decidiram dar a “benesse” a estas pessoas, revogando a lei do “filho único” permitindo-lhe assim que possam voltar a ter filhos após terem perdido os que tinham no terramoto.

 

É realmente impressionante a capacidade que estes indivíduos têm para me surpreender quando eu pensava que já tinha visto e ouvido de tudo... eles saem-se sempre com mais uma... e das boas...

 

Por certo a medida deve ter sido recebida com imensa alegria por todas as famílias enlutadas e que acabaram de perder todo o trabalho de uma vida e ainda os seus descendentes.

 

É aquilo que eu chamo a política do “animal de estimação”... “oh, morreu o vosso peixinho de aquário, não faz mal, nós compramos outro igual para substituir” – confesso que me sinto profundamente envergonhado por em pleno século XXI estar a assistir a tamanha desumanidade mas é assim a “nova” China... aparentemente de “cara lavada” mas não conseguindo deixar de  esconder os mesmos “esqueletos no armário” de sempre.

 

 

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